Felipe Prior é réu em novo processo por estupro
- Yury A
- 17 de set. de 2024
- 2 min de leitura
Ex-BBB Felipe Prior virou réu em novo caso de estupro após Ministério Público aceitar denúncia.
Após ter a condenação por estupro confirmada e a pena aumentada pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP), o ex-BBB Felipe Prior virou réu novamente por outro caso de abuso sexual. O processo foi revelado por meio de um documento do Ministério Público
Segundo informações do g1, reveladas nesta terça-feira (17), Prior está sendo acusado de forçar relações sexuais com uma vítima, em uma barraca, em fevereiro de 2015, no Carnaval. O caso aconteceu na cidade de Votuporanga, no interior de São Paulo.
“No dia dos fatos, o acusado passou a beijar e a passar as mãos pelo corpo da vítima quando estavam na piscina, na presença de outras pessoas, o que deixou a ofendida constrangida, de modo que saíram dali e foram para uma barraca”, detalhou o Ministério Público, em documento sobre o caso.
Ainda conforme o MP, a vítima dormia em uma barraca e estava de biquíni quando ele a atacou. Vestindo uma sunga, Prior teria rapidamente se despido e forçado a cabeça da vítima contra seu pênis para que ela fizesse sexo oral nele. A vítima se defendeu, falou que não queria e empurrou ele.
“Contudo, aproveitando-se de sua força física, de seu peso e de seu tamanho, o acusado deitou a vítima e deitou-se sobre ela, colocando apressadamente uma camisinha no seu pênis. A ofendida disse não, que não iria transar com o acusado, sendo que ele não a ouvia e usou a força do peso do corpo dele, a configurar a violência, mantendo a ofendida imobilizada, para penetrar seu pênis na vagina da vítima, que sentiu dor, diante da total ausência de lubrificação”, disse o Ministério Público.
Ainda segundo o relato das vítimas e testemunhas do caso, Felipe Prior parou com o abuso quando percebeu que uma amiga da moça estava a caminho da barraca. Diante disso, a jovem agredida conseguiu empurrá-lo e sair. Por sua vez, o ex-BBB alegou que o sexo com a mulher foi consentido e negou o estupro.
O MP detalha ainda que Prior tentou descredibilizar a vítima. “O réu tenta fazer crer que a vítima teria inventado os fatos porque ficou enciumada por ele ter ficado [com outra mulher] no mesmo dia e até o final do evento carnavalesco. […] Os fatos somente foram revelados pela ofendida anos após o ocorrido, depois que a vítima tomou consciência efetiva de que tinha sido vítima de estupro e que não teve qualquer culpa pelo ocorrido. Se ela quisesse inventar os fatos para prejudicar o réu, por ter se sentido enciumada, ela teria feito isso naquela oportunidade”, comentou o promotor.
“Inventar fatos tão graves, por razões tão banais, não parece condizer com a personalidade da vítima. […] Os fatos somente foram revelados pela vítima às autoridades após ela saber que o réu tinha praticado fatos semelhantes com outras mulheres, inclusive, valendo-se do mesmíssimo modus operandi”, encerrou o promotor. Até o momento, a defesa de Prior não se manifestou.
Comentários